Newsletter
Receba nossas últimas informações diretamente em seu e-mail.
Mantenedores
A prática, sem teoria, é precária ou mesmo inexistente. Prova disso são tratamentos e curas para doenças ou mesmo a evolução tecnológica. Todas as criações científicas foram precedidas por estudos teóricos, que aliados à prática, simplificaram a vida moderna. Alicerçado neste preceito, a equipe de Saúde e Nutrição do Banco de Alimentos de Porto Alegre tem conquistado ótimos resultados em seus projetos, que têm sido referência no combate à má nutrição. O mais recente resultado de estudos teóricos aliados à prática foi publicado no Journal of the American Nutrition Association, o jornal da Associação Americana de Nutrição, com um artigo científico assinado por nutricionistas do Banco de Alimentos e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) , Adriana da Silva Lockmann, Caroline Buss e Estela Lopes Scariot.
Intitulado “Conhecimento Sobre Nutrição de Idosas: Efeito de Dois Programas de Educação Alimentar e Nutricional”, o artigo é resultado de um trabalho macro, a tese de doutorado da nutricionista chefe do Banco de Alimentos de Porto Alegre, Adriana Lockmann, que avaliou os efeitos de diferentes programas de educação alimentar voltadas para pessoas idosas.
O estudo macro subdividiu integrantes do Projeto Passos da Longevidade em dois grupos, um para o Programa Psicopedagógico e outro para o Programa Oficina Culinária.
O grupo do Programa Psicopedagógico participou de 12 encontros que incluíram atividades de aprendizagem de forma lúdica, como jogos por exemplo, orientados por uma psicóloga e nutricionistas, tendo como base a Dieta Cardioprotetora Brasileira, desenvolvida em uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Hospital do Coração, o HCor, de São Paulo.
O outro grupo, do Programa Oficina Culinária, participou de 12 oficinas culinárias na cozinha experimental do Banco de Alimentos, aprendendo sobre o mesmo tema, educação alimentar, com abordagens diferentes.
O recente artigo das profissionais analisou o resultado desse estudo, que buscava compreender qual o melhor programa para as pessoas idosas aprenderem sobre Nutrição e seus impactos na saúde. Conforme a nutricionista Estela Scariot, a avaliação comparativa feita a partir de questionários realizados antes e depois da participação do experimento de ambos os grupos demonstrou que nenhum método se sobrepõe significativamente sobre o outro. Tanto as ações que envolveram teoria e com as práticas obtiveram êxito.
“Independentemente da metodologia aplicada, houve ganho de conhecimento em Nutrição, havendo um impacto positivo para a vida das idosas participantes. Isso demonstra que os programas de educação alimentar e nutricional voltados para pessoas idosas devem englobar atividades recreativas para aprendizagem e atividades práticas, como oficinas culinárias”, destaca Estela, que está na foto, ao lado de Adriana Lockmann.
Seja cozinhando ou participando de exercícios lúdicos, as participantes aprenderam hábitos alimentares saudáveis para proteger a sua saúde, para auxiliar no tratamento de doenças não transmissíveis e na prevenção de deficiências nutricionais.