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Comemorando o Dia Nacional da Saúde e da Nutrição, ocorrido no dia 31 de março, os acadêmicos do Curso de Nutrição da URI-Campus de Erechim visitaram o Banco de Alimentos em Porto Alegre, acompanhados das professoras nutricionistas Gabriela Zemolin e Giovana Ceni.
O Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul foi o primeiro Banco de Alimentos criado no Brasil, no ano de 2000, pelo Conselho de Cidadania da FIERGS (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul) e mais onze entidades parceiras. É uma organização da Sociedade Civil de Interesse Público, que desde então já arrecadou e distribuiu mais de dezesseis milhões de quilos de alimentos. A iniciativa do Banco representa o combate à fome e a miséria, mas também a desnutrição, obesidade, anemias e outras doenças originadas pela má alimentação, traduzindo-se em mais saúde, bem estar, menor evasão e melhor assimilação na escola, diminuição da violência, maior inclusão social, respeito, dignidade e cidadania para o povo.
Os alimentos são arrecadados de empresas como mercados, distribuidoras de alimentos e outros. Geralmente esses alimentos doados não foram vendidos por algum motivo, como alimentos devolvidos pelo varejo ainda em boas condições para o consumo, com prazo de validade prestes a vencer, produtos excedentes, rejeitados pelo Controle de Qualidade ou com a embalagem violada, como também produção industrializada especificamente para doação.
O Banco de Alimentos também recebe e redistribui produtos como verduras, legumes e frutas, diariamente.
Segundo Adriana Lockmann, uma das nutricionistas responsáveis pelo Banco de Alimentos, atualmente são atendidas 350 entidades no estado que contam com 26.000 pessoas beneficiadas. O Banco de Alimentos conta ainda com a parceria da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. A professora Denise Zaffari, da UNISINOS, relatou o desenvolvimento de projetos como o “Nutrindo o amanhã”, “Cozinha nota 10”, “Oficina do Sabor” e “Primeiros Passos”, voltados para os frequentadores das instituições beneficiadas, cuidadores das creches, funcionários das cozinhas e pais.
Segundo a professora Gabriela Zemolin, da URI, este tipo de visita permite o crescimento pessoal e profissional dos acadêmicos do Curso, uma vez que o contato com diferentes realidades contribui para a formação do senso crítico dos mesmos.