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Mantenedores
Da coragem e solidariedade de Helda Gerdau durante a crise da enchente que afetou Porto Alegre em 1941 à determinação de seus descentes durante a trágica enchente neste 2024, que devastou não apenas bairros da capital, mas cidades inteiras no Estado, o Rio Grande do Sul testemunha que o espírito filantrópico vem sendo passado de geração em geração na família Gerdau Johannpeter. Somente para o Banco de Alimentos, foram repassadas mais de 210 toneladas de alimentos para socorrer as vítimas desta tragédia, por intermédio do Instituto Helda Gerdau, uma associação sem fins lucrativos criada em 2020 pela família Gerdau Johannpeter, com o propósito de potencializar iniciativas de impacto social positivo, contribuindo para uma sociedade mais justa e inclusiva.
Entendendo que a filantropia é o caminho para construir um futuro mais justo e acessível, a família também contribui como pessoa física, seguindo os passos da matriarca Helda Gerdau, conhecida carinhosamente como Oma Helda (avó, em alemão), que também inspirou a criação do Instituto que leva seu nome.
Assim como o Grupo Gerdau, conhecido por suas práticas de governança ambiental, social e corporativa (ESG) e um dos mantenedores do Banco de Alimentos, o Instituto segue a missão da matriarca, que não se limitou a doar apenas recursos financeiros e apesar de sua situação econômica, se dedicava pessoalmente à costura de roupas para serem entregues em orfanatos, casas de idosos e comunidades carentes, assim como mantinha outras ações sociais.
80 anos depois, mais uma a mão aos atingidos por uma enchente
A história se repete 80 anos depois de Porto Alegre ter vivenciado sua maior tragédia natural até então, em 1941, quando as águas do Guaíba afetaram indústrias e fábricas principalmente na rua Voluntários da Pátria, onde estava localizada a fábrica de pregos Hugo Gerdau.
Naquele ano, a destruição nas áreas industriais destacou a vulnerabilidade da infraestrutura da cidade aos desastres naturais, quando o nível do Guaíba chegou a 4,75 metros, deixando 70 mil pessoas desabrigadas, sem energia elétrica e sem água potável.
Em meio a devastação, Oma Helda socorreu muitas pessoas atingidas pela enchente, assim como ajudou vítimas da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), ação reconhecida com distinção oferecida pela Cruz Vermelha.
Em 2024, quando o nível do Guaíba subiu 5,33 metros, deixando mais de 500 mil pessoas desabrigadas e afetando 2,3 milhões de pessoas, com prejuízos para indústria, comercio e agricultura ainda inestimáveis
Assim como seus ancestrais, os descendentes Gerdau Johannpeter reiteram seu forte compromisso com a cidade, ajudando a comunidade a superar essa triste fase. “Que os valores deixados como legado pela senhora Helda Gerdau sirvam de inspiração e exemplo de superação”, destaca o presidente do Banco de Alimentos, Paulo Renê Bernhard.